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terça-feira, 5 de abril de 2011

NA BERMA DE NENHUMA ESTRADA


Mia Couto seleccionou, de entre publicação dispersa por jornais e revistas ao longo de anos bem recentes, estes trinta e oito textos que agrupou sob o título Na Berma de Nenhuma Estrada e outros contos. Cada novo encontro com a sua escrita significa uma viagem q que não apetece pôr termo. A intensidade das personagens, a multiplicidade de registos em que as várias tramas ocorrem, o universo do fantástico e do sobrenatural coexistindo em perfeita sintonia com o dia-a-dia da tradição, da cultura e da vivência experienciadas, a capacidade de efabulação, a oralidade que emana da palavra escrita transformando-a em puro som, são portos a que acostamos e que nunca desvendamos por completo. Façamos escala em «Fosforescências», «O último ponto cardeal», «O fazedor de luzes», «Os amores de Alminha», «Os gatos voadores»; tomemos o rumo de «As cartas», «O escrevido», «Ave e nave»; voguemos ao sabor de «A multiplicação dos filhos», «As lágrimas de Diamantina», «O amante do comandante»; deixemos que as ondas nos levem até «Rosita»; e mergulhemos profundamente nas águas, agitadas às vezes, tranquilas outras, do imaginário inesgotável do autor de Na Berma de Nenhuma Estrada e outros contos.

Mia Couto nasceu na Beira, Moçambique, em 1955. Foi jornalista. É professor, biólogo, escritor. Está traduzido em diversas línguas. Pelo conjunto da sua já vasta obra, foi galardoado com o prémio Vergílio Ferreira 1999.

Fonte: COUTO, Mia; "Na Berma de Nenhuma Estrada";Lisboa; Caminho;2001.

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